SÃO PAULO - Manifestantes ocupam neste momento a Rua Oscar Freire, na região dos Jardins, que concentra lojas de grifes famosas de São Paulo, num protesto pelo fim do uso de mão-de-obra escrava no Brasil, principalmente por confecções. Cerca de 150 pessoas participam do ato. A expectativa era de que 500 pessoas comparecessem. Os manifestantes estão na esquina da Oscar Freire com a Rua Augusta, em frente à loja da marca Brooksfield. Eles pedem que as pessoas não comprem roupas da grife.
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo e também reúne integrantes da União Geral dos Trabalhadores. Com balões, bandeiras e muitos cartazes, os manifestantes mencionam o nome de grifes que, segundo o Ministério do Trabalho, teriam usado mão-de-obra análoga à escravidão na sua cadeia produtiva em oficinas de costura terceirizadas. As faixas citam os nomes de empresas como Zara, Brooksfield, Gregory, Billabong, e Cobra D'água. Algumas dessas marcas têm lojas na Rua Oscar Freire.
Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Patah, o objetivo da manifestação é conscientizar consumidores, principalmente de classe alta que frequentam a Oscar Freire sobre a importância de combater o trabalho escravo. O sindicato planeja fazer um outro ato na semana que vem no Shopping Ibirapuera, na Zona Sul da capital. A PM acompanha o protesto, que é pacífico.
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